31.12.03

brigadeiros de chocolate

1 lata de leite condensado
1 colher de ch· de margarina
3 colheres de sopa de chocolate em pÛ
1 frasco de rolinhos de cacau

Deitam-se o leite condensado e a margarina num tacho e pıe-se ao lume atÈ a margarina derreter mexendo sempre. Quando a margarina estiver totalmente derretida, acrescenta-se o chocolate mexendo bem para n„o ganhar grumos.
Deixa-se ferver atÈ engrossar.
Esperar que arrefeÁa.
Com a pasta morna, pega-se numa colher de ch· e tira-se um pouco da pasta. Com a ajuda de outra colher, faz-se uma pequena bola de pasta. Deita-se essa bola numa taÁa cheia com os rolinhos de cacau e cobre-se a bolinha de pasta ate n„o ficar nenhum pedaÁo ‡ mostra.
E fica feito o primeiro brigadeiro!


Para fazer doces È preciso amor e paciÍncia. … preciso cuidado para n„o queimar quando est· ao lume e para n„o esfriar demasiado enquanto espera. N„o podem ser feitos com pressa, sen„o azedam.
Os doces n„o gostam de ser despachados. … preciso tempo. … a ˙nica forma que tÍm de absorver a doÁura de quem cozinha para ficarem com aquele saborzinho especial que ninguÈm consegue explicar de onde vem e que nos lembra as cozinhas das nossas avÛs quando o mundo ainda era de algod„o.
Os doces industriais nunca poder„o saber ao mesmo. As m·quinas n„o sabem amar.

retrospectivas

Hoje ‡ meia noite comeÁa tudo de novo. Uma p·gina em branco abre-se perante os nossos olhos. Novas esperanÁas, novos medos, novos caminhos, novas saÌdas.
Tudo parece possÌvel no dia um! Esquecemo-nos do que j· foi e aguardamos o que vem por aÌ.
Este ano foi bom para mim. Trouxe-me coisas novas, amizades mais sÛlidas, algumas revelaÁıes e surpresas e uma paz de espÌrito j· quase esquecida, agora mesmo no final!
2004 vai ser um ano de mudanÁa. Vou mudar de vida, de cidade, de casa... Mas h· coisas que ficam sempre iguais: vocÍs!
Para todos, sÛ espero que 2004 seja melhor que 2003 e pior que 2005 e que todos os vossos sonhos se tornem realidade "with a little help from your friends".
BOM ANO!

19.12.03

de mochila...

‡s costas e um friozinho na barriga, juntei-me aos outros mi˙dos no meio do p·tio. N„o me lembro se chorei. Sei que no infant·rio chorava... Mas ali era a escola. Eu era crescida!
Aquela era a escola nova...mas era t„o velha...fiquei desapontada. A tinta descascava das paredes e o cheiro era diferente do que eu esperava. Novo È novo. Novo n„o descasca das paredes nem cheira assim.
De pouco mais me lembro do meu primeiro dia de aulas.
Hoje tive a minha ˙ltima aula. A ˙ltima das ˙ltimas. A partir de hoje, n„o h· mais, acabou.
19 anos depois de entrar para o infant·rio, acabam as aulas, os copianÁos, as faltas colectivas, as baldas, assim, de um dia para o outro.
A partir de agora, vou ter de aprender a trabalhar que, no fundo, foi a ˙nica coisa que n„o me ensinaram na escola.
Vamos l· ver no que isto vai dar...

17.12.03

colírios

O passado
encontra-me em caixas.
Encomendas trazidas
por um carteiro qualquer.
Jurei não voltar atrás;
mas agora
não sei se não é esse o caminho.

Quando eu te amar,
deita-me colírios nos olhos
e evita as luzes fortes,
só até eu me curar.

A cegueira é temporária
e passa
ao fim de algumas aplicações.
Até lá,
toma conta,
cuida,
protege.
Depois podes deixar-me ir.

13.12.03

winter

You're crying but as long as it's transparent and not red
There's no real reason to be sad to the people who are
Smiling, always happy, always gay they do not know
That the edges of the mouth can move the other way

You're freezing, the ice on which you nearly slipped outside
Is in your body, in your mind, getting warmer you are
Dreaming, quite useless but it feels okay to you
In a world that's dreaming too, in a world in which you

Keep on searching for a thing sublime
When all you need is inside of you
Everybody's waiting for springtime
Well winter can be cozy too

Cherish the moment, cherish the key
That leads to sane insanity
Cherish incompetence, cherish me
Don't ever cherish somebody who

Keeps on searching for a thing sublime
When all you need is inside of you
Everybody's waiting for springtime
Well winter can be cozy too

K's Choice

sabores

Quando era pequenina, adormeci com um selo colado ‡ lÌngua.
Foi difÌcil de descolar e a minha boca soube a cola de selo durante semanas.
Agora sabe a ti

desorientador com aroma de zetasnesni

Preciso de cores para pintar este quadro.
Preciso de paciÍncia para saber esperar.
Preciso de um frasco para guardar o teu cheiro
e de uma caixa para guardar o teu calor.
Preciso de coragem para enfrentar os meus medos.
Preciso de braÁos para te abraÁar.
Preciso de alguÈm que descubra os meus segredos
e me beije de manh„ antes de sair.
Preciso...de ti.

10.12.03

ponto G

O meu ponto G faz doer e faz chorar. … triste e doente - mal curado. Abafado quando todos choravam.
O meu ponto G era amigo e simp·tico; distraÌdo e azelha na estrada.
Fez a minha irm„ gritar, fez a casa chorar, e as coisas nunca mais foram as mesmas.
Um beijo, GonÁalo, onde quer que estejas.

invernos

As oportunidades surgem nos sÌtios mais estranhos e quando menos se espera.
N„o d· para calcular o dia, a hora ou a estaÁ„o. N„o d· para esperar por Primavera, Ver„o ou Outono.
SÛ porque o Inverno È frio, n„o significa que n„o possa ser aconchegante.

6.12.03

dores de crescimento

A ang˙stia È uma bola grande e luzidia, aninhada dentro do peito, que eu quero cuspir e n„o consigo.

xiu

Calem-se todos e deixem-me pensar! (digo eu ao coraÁ„o, ‡ raz„o, ‡ consciÍncia e outros que tal).
H· demasiado ruÌdo aqui dentro.

horas eternas

RespiraÁ„o pesada enquanto cerro os dentes.
O filme na TV passa sem se ver.
RespiraÁ„o pesada enquanto cerro os dentes.
Com as m„os frias treme a caneta em noites de lua cheia.
Toca o telemÛvel. E agora!?

4.12.03

para todos

Beijos para todos os que atÈ agora vieram ver o meu blog. Beijos para o Wals que vai divulgar este blog ao mundo ;) Beijos para o Tatu (sim, eu li o teu comment) beijos para eles e para os meus amigos que c· vÍm, deixam mensagens ou simplesmente sorrisos.
Beijos***

o subjectivo valor das coisas

H· coisas que sÛ valem pelo quanto nos custa dizÍ-las.

cinemania

Vi filmes a mais. Vi todos os errados. Os livros que li foram errados tambÈm.
N„o era assim nos filmes que eu via.
N„o era assim nos livros que eu lia.

3.12.03

pra vocÍ eu digo sim

Se eu me apaixonar, vÍ se n„o vai debochar da minha confus„o
Uma vez me apaixonei, e n„o foi o que pensei
Estou sÛ desde ent„o...

Se eu me entregar total
Meu medo È vocÍ pensar que eu sou superficial.
Se eu n„o fizer amor, assim sem mais
Se vocÍ brigar e for correndo atr·s de alguÈm
N„o vou suportar a dor
De ver que eu perdi mais uma vez meu amor

Mas se eu sentir que nÛs estamos juntos
Longe ou ‡ sÛs no mundo e alÈm
Pode crer que tudo bem
O amor sÛ precisa de nÛs dois, mais ninguÈm

Se vocÍ quiser ser meu namoradinho
E me der o seu carinho sem ter fim.
Pra vocÍ eu digo sim!

(vers„o original If I fell - Lennon/McCartney; vers„o - Rita Lee)

2.12.03

ideias

… t„o boa a sensaÁ„o quando se tem uma ideia!
As pupilas dilatam, sai-nos um peso do peito e parece que o mundo ganha novas cores.
Um "Ah!" triunfante diz-nos que È mesmo aquilo que procur·vamos.
Ter uma ideia È como apaixonarmo-nos! D· o friozinho na barriga e a vontade de falar dela a toda a gente.
Eu apaixono-me todos os dias pelo que faÁo!